quarta-feira, 10 de julho de 2013

Refletindo sobre as manifestações e tudo mais...




Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava!
Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou-o ao filho dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas, depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:

- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
A princípio o pai não deu crédito as palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
- Você não sabia como era o mundo, meu filho, então como conseguiu?

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

Pensem sobre....

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Em terra de cego, quem tem um olho....... SOFRE.


Eu venho pensando, e pensando e pensando cada vez mais, sobre como é difícil ter algumas convicções, e ver que as pessoas simplesmente ignoram. Até que o problema, ou a situação, seja com elas.

Venho comentando com alguns mais próximos, sobre como é difícil enxergar, numa terra onde ninguém enxerga. Onde as pessoas não veem as coisas que acontecem, não refletem sobre o que se passa ao redor delas.

As pessoas não tem nenhuma capacidade (ou interesse), de fazer análise, ou crítica, sobre as coisas que acontecem.

Ou, simplesmente estão num estágio evolutivo diferente do meu, como pensaria o Dr. Sheldon.

Venho há tempos falando que está tudo errado, que as coisas não tem que funcionar assim, e sempre sou apontado.

Eu brigo, grito, xingo, bato, quebro, e todos me apontam na rua como o louco, o impaciente, o incapaz de se relacionar. Eu sou aquele cara que não sabe conversar. Eu sou aquele vizinho que ninguém quer por perto. E o amigo que vez ou outra visitam.

Daí, vi o vídeo do Professor Rodrigo Ciríaco, simplesmente exigindo que as coisas funcionem.

E fiquei pensando. Ele, assim como eu faço há anos, quebrou tudo, não pelo valor, mas pelo desrespeito. Quando um cidadão de bem mata um motoboy no meio da marginal, não é por causa de um retrovisor, é por causa da folga, do desrespeito, da falta de civilidade, de senso coletivo.

Depois, continuei vendo o segundo vídeo que o Professor postou, sobre as razões que o levaram para tal. Ele coloca que comprou isso (apartamento) e foi desrespeitado. Comprou aquilo, e foi também. Foi pro hospital, e mais uma vez descaso, e assim é desde a hora que você acorda, até a hora que vai dormir.

Esse descaso é na coisa pública, esse descaso é na coisa privada. Esse descaso é na hora do parto, e esse descaso é também na funerária. Já falo há algum tempo, que há um "foda-se" coletivo instalado na sociedade. Há um "balançar de ombros" coletivo. Todo mundo faz o que der, do jeito que der, e se não der, enterra.

Só que a cobrança vem. E como eu sou SEMPRE muito cobrado, eu tenho que pagar. Vivo numa guerra diária com o motorista do ônibus, o perueiro do trânsito, com os funcionários, com o meu patrão, com o fiscal do trabalho, e com a juiza daquela causa que eu não conhecia.

Se eu saio, por um minuto, com a bandoleira solta, tomo um tiro e morro. Se eu esqueço um documento, perco a causa. Se atraso o pagamento um dia, tome multa, e quando é do outro lado, quando exijo um mínimo das pessoas, das empresas, das estruturas, do sistema, a resposta é "Veja aí o que você quer fazer"..

Sempre coloquei isso para as pessoas, mas quando outro fala, outro é revolucionário. Quando eu falo, sou capitalista burguês, explorador.

Daí eu penso: Sabe aquela história da manipulação?? Então, as pessoas não refletem sobre os fatos, sobre as coisas. Ela seguem a direita, ou seguem a esquerda.

Então, infelizmente, AGORA estou percebendo que não estou sozinho. Pelo menos, não estou sozinho no problema. Mas eu sofro...